As Maiores Sequências de Títulos Internacionais

A conquista do Bi-Campeonato da Recopa pelo Internacional fez o clube gaúcho alcançar uma marca muito importante. Pelo 6º ano consecutivo a equipe colorada levantou uma taça internacional oficial. Feito que até então só tinha sido realizado por um clube no mundo, o poderoso Boca Juniors. Abaixo segue a relação dos 5 clubes que mais venceram competições internacionais de maneira consecutiva.

BOCA JUNIORS - 6 anos (8 títulos)



2003 - Libertadores e Intercontinental
2004 - Sul-Americana
2005 - Recopa e Sul-Americana
2006 - Recopa
2007 - Libertadores
2008 - Recopa

INTERNACIONAL - 6 anos (7 títulos)



2006 - Libertadores e Mundial FIFA
2007 - Recopa
2008 - Sul-Americana
2009 - Suruga
2010 - Libertadores
2011 - Recopa

REAL MADRID - 5 anos (6 títulos)



1956 - Liga dos Campeões UEFA
1957 - Liga dos Campeões UEFA
1958 - Liga dos Campeões UEFA
1959 - Liga dos Campeões UEFA
1960 - Liga dos Campeões UEFA e Intercontinental

AL AHLY - 5 anos (6 títulos)



2005 - Liga dos Campeões África
2006 - Supercopa e Liga dos Campeões África
2007 - Supercopa
2008 - Liga dos Campeões África
2009 - Supercopa

INDEPENDIENTE - 4 anos (8 títulos)

1972 - Libertadores e Interamericana

1973 - Libertadores e Intercontinental
1974 - Libertadores e Interamericana
1975 - Libertadores e Interamericana

Porto Conquista 7º Troféu Internacional

O Porto conquistou neste 18/05/2011 seu 7º título internacional. A vitória de 1 a 0 sobre o Braga, também de Portugal, com gol do colombiano Falcão Garcia garantiu a conquista da Liga Europa. Agora, o Porto, juntamente com Cruzeiro, Mazembe e Manchester United, é o 19º clube com mais títulos internacionais no mundo.

Manchester United e Barcelona que decidem a Liga dos Campeões no dia 28/05/2011 terão uma excelente oportunidade de melhorar suas posições nesse ranking com o título europeu. Além da própria conquista, o campeão terá vaga garantida no Mundial de Clubes da FIFA e na decisão da Supercopa da Europa contra o Porto que garantiu sua presença ao ganhar a Liga Europa.

Aqui na América, Internacional e Independiente também lutarão para subir no ranking internacional ao disputarem a Recopa Sul-Americana, cujas datas das partidas ainda não foram definidas pela CONMEBOL. O Inter brigando pela 7ª taça internacional e o Independiente pela 17ª. O clube de Avellaneda pode encostar no Boca e no Milan que lideram o ranking com 18 conquistas internacionais cada. Oportunidade não faltará, pois além da Recopa o Independiente, eliminado na fase de grupos da Libertadores, também disputará a Copa Sul-Americana defendendo o seu título e a Copa Suruga Bank contra o Jubilo Iwata, no Japão, em 03/08/2011.

Boca Juniors, um exemplo a não ser seguido

O Boca Juniors foi multi campeão na última década, brilhantemente conduzido pelo dr. Maurício Macri durante este período, mais precisamente por 13 anos. Clube rico e cheio de estrelas.

Porém, o dr. Macri decidiu candidatar-se a prefeito de Buenos Aires, ganhou e desligou-se quase que totalmente das atividades do clube. Para seu lugar, sr. Macri indicou o sr. Pedro Pompilio, que pouco pode fazer, pois veio a falecer 4 meses após sua posse. Após essa fatalidade, nova indicação de sr. Macri, dessa vez o escolhido foi Jorge Amor Ameal, um bem sucedido empresário que vem enfrentando muita dificuldade para administrar o clube. Teve que se desfazer de quase todas as estrelas do time, restando apenas o veterano Palermo e o excelente Riquelme que, com seguidas lesões, não vem podendo apresentar o seu futebol espetacular.

Resultado, o Boca desapareceu das competições internacionais e amarga as últimas colocações do campeonato argentino. Só não corre o risco de rebaixamento ainda, porque na argentina o critério para o descenso é o cálculo da média da pontuação dos últimos campeonatos.

A torcida xeneíze clama fervorosamente pela volta de seu dirigente mais vitorioso, mas que não poderá atender a esse chamado, pois tem o mandato de prefeito para cumprir até o final de 2011 e após sonha em ser o presidente de seu país.

O Boca, campeão de quase tudo, não soube conduzir o seu processo de sucessão, fundamentalmente ao não formar novos dirigentes em quantidade suficiente e agora está pagando muito caro por isso. Teve inclusive que adiar a reforma da Bombonera por conta da crise que está passando.